30 de junho de 2009

O sorriso do gato de Alice!

Confesso que estou confusa. Tenho misturado emoções e desejos, estou cheia de senhos e perdida em devaneios. Não sei ao certo a importância e relevância de certas coisas que venho abrindo mão. Nunca uma conversa na cozinha foi tão produtiva e me deixou com tanto pesar no coração. Tenho aberto mão de muita coisa. Ando no fio da navalha, no "Fantástico Mundo de Lili", como dizem. Meu peito aperta, os olhos umedecem, o estômago revira e um zum-zum-zum de pensamentos martelam a mente. Além de confusa estou perdida.

Queria poder dar conta de fazer tudo que amo, de estar presente nos espaços com as pessoas mais importantes de minha vida. Assistir um jogo de futebol qualquer na TV, ir à praia no domingo, lavar os pratos após o almoço, acordar e encontrar na cama ao lado alguém que amo mais que tudo. As coisas mais rotineiras, as brigas intermináveis, as palhaçadas fora de hora... Eu sou feita disso!

Mas também amo cada tarefa, cada ato, cada passo que dou em direção à construção dos sonhos que acredito, que pus como horizonte. Cada lágrima derramada, seja por vitória ou derrota, cada noite em claro, cada dia fora de casa... Eu também sou feita disso!

O coração aperta, a voz embarga, as lágrimas rolam pela face. Estou confusa e angustiada. Preciso encontrar equilíbrio, ser mais sensata, essas coisas que muitos querem e poucos têm. Sei que o caminho é árduo, mas vivo no "Fantástico Mundo de Lili" e percebo as contradições entre aquilo o que penso, o que vejo, o que sou. E lá vem um cigarro, um café, outro cigarro e, por fim, o sono.

29 de junho de 2009

Picuinhas, picuinhas e algum credenciamento

4h10 da manhã... Terei aula às 9h, será revisão para prova. O que eu tô fazendo aqui? Perdi algumas provas, percorri muitos quilômetros de estrada, estou fora de casa há algum tempo, tenho dormido pouco, sonhado pouco, me atropelado muito! Depois de muitas horas em frente ao computador, horas ao telefone e reuniões intermináveis, estamos na fase final da corrida maluca, ou inicial... Quem sabe? CONUNE é isso: um bando de doidos e doidas contruindo sonhos, construindo luta, construindo um projeto de vida... Óbvio que falo de poucos, outros preferem constuir qualquer coisa diferente disso. ÊA DIVERSIDADE!

Mas eu sou do bando que prefere construir esse monte de coisas bonitinhas que a galera chama de maluquice. Virou um vício em minha vida. Não espero nada diferente do que viver tudo nesse ritmo frenético e esquizofrênico! Acredito em sonhos e ponto! Mesmo que isso custe algumas provas, alguns dias longe de casa, noites em claro...

Dei um "dois altos" em tanta coisa na minha vida... Nem lembro mais do que fazia no início do ano. É muita tarefa! Mas estou feliz com essa maluquice que minha vida se transformou... Cansa, estressa, irrita.. Agora é daqui pra pior!

Que venha o CONUNE!

26 de junho de 2009

Da telinha para a vida...

Tristeza
(Haroldo Lobo/Niltinho)

Tristeza, por favor vá embora
Minha alma que chora está vendo o meu fim
Tristeza, por favor vá embora
Minha alma que chora está vendo o meu fim
Fez do meu coração a sua moradia
Já é demais o meu penar
Quero voltar àquela vida de alegria
Quero de novo cantar

Mandei a tristeza embora, tirei a poeira dos sentimentos que duvidava, voltei a ver o sorriso do gato de Alice na lua que brilha no céu. Um sol que se põe na beira de um rio, uma roda de violão, o pensamento que vaga longe, longe... A tristeza arrumou suas malas e partiu, me deixou com tempo pra sonhar, pra devanear ainda mais, para cantar a vida que vibra em mim!

Volto aos meus cadernos e livros, mas o pensamento já está distante, já foi acolhido...

16 de junho de 2009

À poesia

Na hora do sono me dá a vontade de escrever pra ti. A poesia vem e o cansaço não permite pegar o caderno e a caneta distante da cama. Luto bravamente contra ele, mas o travesseiro insiste em se mostrar confortável e o corpo já não obedece ao desejo de te desenhar em minhas letras. Memorizo as palavras, as impressões, os desejos. Mas já não há tempo, a preguiça se mostra mais forte, o sono vem de mansinho e me vence.

Acordo pela manhã e aquelas linhas que vagaram em minha mente voltam com o mesmo desejo... Já não consigo esperar, já não consigo esquecer. A poesia do cotidiano me inunda, me toma o corpo, vibro em outras freqüências. Já não sou aquela que esquecera o sabor de acreditar em magia. A poesia se faz presente e se mostra enquanto alternativa, enquanto caminho a ser seguido. Sigo!

Me dizem que não há mais tempo pra isso, que essas bobagens não fazem parte de meu universo. Mas quem disse que não há espaço para a poesia? Escolho o caminho de sentir profundamente o suave som de uma gota de chuva que cai nas ruas. Sinto a lua que brilha escondida por trás das nuvens. Tento não me perder nesse mar de fortes emoções gratuitas e serenas.

Me encontro em um mundo distante. Em um planeta que não sei o nome, o tamanho que tem, o que me causa. Apenas vibro na freqüência dele, a esperar por ele. Pode ser fuga, pode ser fantasia. Não importa o que seja. Acredito porque sinto... E se consigo sentir é porque existe. Pode ter qualquer nome, qualquer sentido, qualquer propósito. Sei que essas palavras encontrarão acolhida em algum lugar. A mesma sensação que hoje sinto.

14 de junho de 2009

Tardezinha de domingo

Mais uma de Florbela Espanca... Talvez para traduzir esse sentimento de feriadão indo embora.

Se tu viesses ver-me

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...

Florbela Espanca

11 de junho de 2009

Budapeste - Chico Buarque

A internet serve para muitas coisas... Inclusive para me ajudar a devanear ainda mais. Aí estão as palavras lidas por uma doce voz em uma mesa de bar e devoradas pela ânsia de não sei o quê... Trecho de Budpeste, Chico Buarque.

Eu era um jovem louro e saudável quando adentrei a baía de Guanabara, errei pelas ruas do Rio de Janeiro e conheci Teresa. Ao ouvir cantar Teresa, caí de amores pelo seu idioma, e após três meses embatucado, senti que tinha a história do alemão na ponta dos dedos. A escrita me saía espontânea, num ritmo que não era o meu, e foi na batata da perna de Teresa que escrevi as primeiras palavras na língua nativa. No princípio ela até gostou, ficou lisonjeada quando eu lhe disse que estava escrevendo um livro nela. Depois deu para ter ciúme, deu para me recusar seu corpo, disse que eu só a procurava a fim de escrever nela, e o livro já ia pelo sétimo capítulo quando ela me abandonou. Sem ela, perdi o fio do novelo, voltei ao prefácio, meu conhecimento da língua regrediu, pensei até em largar tudo e ir embora para Hamburgo. Passava os dias catatônico diante de uma folha de papel em branco, eu tinha me viciado em Teresa.

Experimentei escrever alguma coisa em mim mesmo, mas não era tão bom, então fui a Copacabana procurar as putas. Pagava para escrever nelas, e talvez lhes pagasse além do devido, pois elas simulavam orgasmos que me roubavam toda a concentração. Toquei na casa de Teresa, estava casada, chorei, ela me deu a mão, permitiu que eu escrevesse umas breves palavras enquanto o marido não vinha. Passei a assediar as estudantes, que às vezes me deixavam escrever nas suas blusas, depois na dobra do braço, onde sentiam cócegas, depois na saia, nas coxas. E elas mostravam esses escritos às colegas, que muito os apreciavam, e subiam ao meu apartamento e me pediam que escrevesse o livro na cara delas, no pescoço, depois despiam a blusa e me ofereciam os seios, a barriga e as costas. E davam a ler meus escritos a novas colegas, que subiam ao meu apartamento e me imploravam para arrancar suas calcinhas, e o negro das minhas letras reluzia em suas nádegas rosadas.

Moças entravam e saíam da minha vida, e meu livro se dispersava por aí, cada capítulo a voar para um lado. Foi quando apareceu aquela que se deitou em minha cama e me ensinou a escrever de trás para diante. Zelosa dos meus escritos, só ela os sabia ler, mirando-se no espelho, e de noite apagava o que de dia fora escrito, para que eu jamais cessasse de escrever meu livro nela. E engravidou de mim, e na sua barriga o livro foi ganhando novas formas, e foram dias e noites sem pausa, sem comer um sanduíche, trancado no quartinho da agência, até que eu cunhasse, no limite das forças, a frase final: e a mulher amada, cujo leite eu já sorvera, me fez beber da água com que havia lavado sua blusa.

10 de junho de 2009

Dia dos namorados...


Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
O Anjo mais velho - O Teatro
Mágico


Rapaz, eu tinha me prometido não escrever uma linha sobre este ponto crítico na vida de uma mulher solteira... Mas lá vai!

Dessa vez não tô com neuras, ponto! Também já deixei de acreditar em cavalo branco e bofinho engomadinho... Já passei da idade e do peso disso! Apaixonada? Hmmm... Talvez abstração. Existem momentos que algumas coisas perdem a relevância em nossas vidas. Talvez pela atenção que deixamos de dispensar a elas... Tadinhas!

Por que essa estrofe tão linda dessa banda maravilhosa? Porque é isso que estou sentindo. Confuso? Talvez! Ih, tô muito relativista! Mas voltando ao ponto, estou bem, feliz, atarefada, cansada, empolgada. Acho que tá aí o troço que explica o meu "talvez" pra tantas coisas... Bastou mudar o foco! Sim, continuo querendo um troço "Só enquanto eu respirar vou me lembrar de você, só enquanto eu respirar", mas isso não significa o fim em si mesmo. Significa muito mais, minhas objetivações estão mudando. Não deixo de querer ardentemente, mas o fogo não tá ardendo tanto assim... Na verdade, o fogo vai continuar crepitando, eu que talvez prefira olhar a lua que míngua no céu estrelado.

Ainda tenho a "vontade de fazer não sei o quê", não sei que vontade é essa... Só tenho a garantia que não é aflição por conta desta data crítica. Por que mesmo eu digo que esse símbolo do "dia dos namorados" é tão crítico? Talvez porque colocaram na minha cabeça que eu tenho que obedecer a esta regra absurda de sempre estar acompanhada? Eu não me apaixono pelo primeiro par de olhos que cruza o meu caminho... Eu só estou acompanhada quando encontro O par de olhos que faz meu mar serenar... Isso não se encontra em qualquer esquina!

Mas os nossos valores são construídos por essa sociedade do consumo, por este troço que a gente chama de sistema, esse trem que a gente faz parte e retroalimenta quando repete os padrões. Por que é tão estranho uma mulher de 25 anos estar solteira e achar isso o máximo? Ou não estar nem aí? Ou querer roer todas as unhas? Ou buscar todas as outras amigas solteiras pra ir pra balada?

Nos repetem o tempo inteiro:

Feche as pernas, menina!
Não dê no primeiro encontro...
Atrás de todo homem existe uma grande mulher...
Você não deve ficar com tantos caras da mesma galera...
Lugar de mulher é no tanque!
Mulher não sabe dirigir...
Ih, você é feminista? Então deve ser uma dessas loucas que prega morte aos homens.
FRÍGIDA!
SAPATÃO!

DEUZÉMAIS!

O machismo se capilariza nas nossas mais íntimas relações. Seja com meu pai, meus irmãos, minha mãe. Nós mulheres reproduzimos a estrutura machista. E isso também se dá no dia 12 de junho. Quem não foi ensinada a desejar o príncipe da Branca de Neve ou da Cinderela? Ah, só pra lembrar, essas são todas personagens brancas. O que coube às mulheres negras? Às crianças negras? Quais referências nos deram? A chapinha no cabelo, o estigma da boa de cama, a que não é pra casar...

Pera! Pra que diabos se casar? Por que a gente tem que viver sob égide dos padrões mais que falidos? Vai morar junto, menina! Deixa o cabelo enrolar! Mandar seu pai ir lavar os pratos que ele sujou! Acorda pra vida! Somos protagonistas de nossas vidas, sendo homem ou mulher! E quem disse que os meninos não sofrem com a opressão machista? Óbvio que eles não são estuprados ou subjugados só por serem homens, pelo contrário! Isso nos coube, afinal somos o tal do sexo frágil, as que não sabem dirigir nem as próprias vidas... Somos mercantilizadas, expostas aos desmandos da indústria da beleza e do capital. Ainda têm a cara de pau de dizer que eu tenho que ficar triste só porque não tô com um bofe pra me levar pra jantar e depois um motelzinho pra descontrair no dia 12 de junho? Me poupe!

Sim, sou feminista. Sim, não tolero a mínima forma de opressão. Mas quem disse que sou de outro mundo só por acreditar em coisas diferentes ou num mundo de iguais? Eu vejo o mundo assim e isso é um fato! Quem disse que o debate das mulheres deve estar localizado no campo da violência contra a mulher? Ou que a gente tem sempre que ficar nas diretorias de mulheres quando estamos na política? Aos desavisados: Dilma tá vindo aí...

Acho que por perceber essas trocentas coisas eu chegue à conclusão de que essa bobagem de Dia dos Namorados não tem nada a ver com Amor, com Gostar, Compartilhar... Acredito nesse tipo de relacionamento, sem opressão, farsas, mentiras... É demais? Já passei da idade e do peso pra querer outro tipo de coisa!

Feliz dia 12 de junho... Um dia igual a qualquer outro!

O Anjo mais velho

Show do Teatro Mágico na Finep em 28/01/2007, Rio de Janeiro

8 de junho de 2009

Licença poética

Dê-me licença para sentir o que bem quiser
Para viver o que bem desejar
Para te querer bem e só devanear.
Não se prenda às minhas palavras doces
Não se assuste com meus versos fortes
Apenas dê-me licença para criar.

Sim. Te quero e desejo
Mas pode ser simplesmente desse jeito doido de gostar.
Gosto do teu bem, do bem que me faz
Gosto de te aguardar aflita
Gosto de buscar teus olhos na multidão
Dê-me licença para devanear,
Para suprir essa necessidade de sonho
Para me entorpecer diante da realidade.

Misturo uma coisa com outra
Me encontro na profusão de emoções
Na ansiedade do sonho bom
Na prosa lida em mesa de bar.

Dê-me licença
Não te peço nada, não se assuste.
Apenas peço licença para o sentir, para ser verborrágica
Para parecer o ser mais bobo da face da Terra
Dê-me licença para amar a fantasia e o sonho de te desejar.

Liliane Oliveira
03 de junho de 2009

Vontade de não sei o quê...

É isso: vontade de não sei o quê. Não sei mesmo, só sinto essa vontade doida de alguma coisa. Talvez o beijo perdido dias atrás, talvez a mensagem lida, o email carregado de poesia. Pode ser o sentimento de vitória sobre as adversidades da vida, sobre os devaneios da sorte, sobre a solidez dos ideais e dos sonhos.

Me falam pra escrever em poesia, mas ainda insisto nesses versos em prosa. Será que versos, que vontade reprimida, que desejo da sorte e da vida? Não sei, só sinto a vontade de não sei o quê... De me perder e me achar, de ser mulher, de ser menina, de ser alguém no meio de um monte de alguéns... De ser Lili, esse troço que não sei o tamanho que tem, esse troço que me dá um frio na barriga, que revira minhas emoções, que me faz ser assim, estar assim: Vontade de fazer não sei o quê!

Vontade de potência, vontade de resistir, vontade de chorar e de rir. Sei lá o que me dá nesses dias de sol e chuva, nessas noites de lua cheia e céu encoberto por nuvens. Sei que a lua está lá, sei que a vontade de não sei o quê quer dizer alguma coisa. Só não sei ainda o quê.

Um monte de coisas misturadas, um monte de expectativas, um monte de vontades e de tarefas. Vontade que não sei de onde vem e nem no que terminará. Vou tateando os meus sentidos e quem sabe descubro o que esse troço quer dizer. Assim vou seguindo os meus dias, vou buscando explicações para o que me move... Mesmo que eu não saiba ao certo o que isso tudo quer dizer!

Amar!

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... Além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...

Florbela Espanca

6 de junho de 2009

Recado...

Raul, seguindo a linha de rasgação de seda pra você... É bom saber que tem gente feito a gente espalhada por tantos cantos; inclusive no meu canto favorito, no meu rio, na minha praça, na minha linda Arembepe, que, assim como você, estão no bolo de tudo aquilo que mais amo. Você faz parte do meu jardim e é uma das flores mais belas e estimadas que tenho.

Minha singela homenagem a você!

Um tanto assim

Um tanto cansada e a ouvir água com açúcar. Um tanto feliz, outro tanto triste, um tanto sem saber o que fazer. Uma parte de mim é sonho, a outra se mostra fria e distante. A vontade de chorar nos momentos mais impróprios, a vontade de jogar tudo pra cima por não acreditar mais. A vontade de, simplesmente, fazer com que os outros enxerguem. A vontade de, brutalmente, deixar passar, deixar correr. Apatia talvez. Assim como meu corpo, minha mente cansou de um monte de "não" e "sim" na ordem trocada. Me sinto inadeuquada, deslolocada, mas isso logo passa. Basta mais uma cerveja, mais um cigarro... Mas quero poesia, quero vibração, estou no caos a reclamar. Talvez um novo rumo um tanto assim... Sem "mas", "não", "porque"... Quero o mundo nas minhas cores berrantes em tom pastel. Quero a luz através da minha ótica esquizofrênica. Quero as milhares de flores do meu jardim, não desejo só a mais bonita. A quero, não nego! Mas desejo o meu jardim o mais bonito. E isso significa todas as flores e ervas daninhas que surgem. Um tanto assim...

2 de junho de 2009

Poeminha do contra

Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!

Mário Quintana