É isso: vontade de não sei o quê. Não sei mesmo, só sinto essa vontade doida de alguma coisa. Talvez o beijo perdido dias atrás, talvez a mensagem lida, o email carregado de poesia. Pode ser o sentimento de vitória sobre as adversidades da vida, sobre os devaneios da sorte, sobre a solidez dos ideais e dos sonhos.
Me falam pra escrever em poesia, mas ainda insisto nesses versos em prosa. Será que versos, que vontade reprimida, que desejo da sorte e da vida? Não sei, só sinto a vontade de não sei o quê... De me perder e me achar, de ser mulher, de ser menina, de ser alguém no meio de um monte de alguéns... De ser Lili, esse troço que não sei o tamanho que tem, esse troço que me dá um frio na barriga, que revira minhas emoções, que me faz ser assim, estar assim: Vontade de fazer não sei o quê!
Vontade de potência, vontade de resistir, vontade de chorar e de rir. Sei lá o que me dá nesses dias de sol e chuva, nessas noites de lua cheia e céu encoberto por nuvens. Sei que a lua está lá, sei que a vontade de não sei o quê quer dizer alguma coisa. Só não sei ainda o quê.
Um monte de coisas misturadas, um monte de expectativas, um monte de vontades e de tarefas. Vontade que não sei de onde vem e nem no que terminará. Vou tateando os meus sentidos e quem sabe descubro o que esse troço quer dizer. Assim vou seguindo os meus dias, vou buscando explicações para o que me move... Mesmo que eu não saiba ao certo o que isso tudo quer dizer!
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