8 de junho de 2009

Licença poética

Dê-me licença para sentir o que bem quiser
Para viver o que bem desejar
Para te querer bem e só devanear.
Não se prenda às minhas palavras doces
Não se assuste com meus versos fortes
Apenas dê-me licença para criar.

Sim. Te quero e desejo
Mas pode ser simplesmente desse jeito doido de gostar.
Gosto do teu bem, do bem que me faz
Gosto de te aguardar aflita
Gosto de buscar teus olhos na multidão
Dê-me licença para devanear,
Para suprir essa necessidade de sonho
Para me entorpecer diante da realidade.

Misturo uma coisa com outra
Me encontro na profusão de emoções
Na ansiedade do sonho bom
Na prosa lida em mesa de bar.

Dê-me licença
Não te peço nada, não se assuste.
Apenas peço licença para o sentir, para ser verborrágica
Para parecer o ser mais bobo da face da Terra
Dê-me licença para amar a fantasia e o sonho de te desejar.

Liliane Oliveira
03 de junho de 2009

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