10 de novembro de 2006

Peguei emprestado de um blog muito bom...

Tecer quarteirões com os pés
Descrever o que se julga sentir
Fragilidade e muitos dades
Com algo anexado

Remetem circulares
De pensamentos endiabrados
Carrosséis de papoilas escarlates
Combatem nuvens espartanas

Tudo o que é desconexo,
É magnético, no seu sentido inverso.
Pernas, braços, que trocam o passo.
A fatídica coincidência do trágico sobre meus braços.

Impaciente.
Impaciência.

Descrever o desejo.
O anseio…o prazer.

A inevitabilidade do amor.
A geometria de um traço perdido sob a tua pele nua.

Um quadrado.
Um circulo.
Um rectângulo.
Um paralelepípedo.
Um pedido.

Geometria metamorfoseada em declives capturados pela matriz da retina.
A conjunção da realidade que sai pelas mãos.

A imagem que coabita com o corpo.
A irreversibilidade da geometria.

A obsessão matemática de corpos aglomerados.
Unidades transformadas em multiplicidades.

O traço sob a tua pele nua.
A descontinua razão do ser.

A divisão do tempo.
O traço deixado pelo o olhar translúcido.
A clareza da opinião formada.

O homem azul.
O homem azul.

Olha-me nos olhos,
E diz-me o que eu digo
Nos sonhos por vir.

Nadir, Unus Mundus

Um comentário:

Anônimo disse...

olás, Liliane. ehehehe muchas gracias pelo o comentario junto com o post.
beijinhos
Nadir