13 de março de 2010

Argonauta



Tenho a sede por teu beijo me corroendo a alma. Aguardo pacientemente pela tua chegada. Desejo novamente as mãos dadas na tarde de sábado e o beijo demorado na despedida. Detesto nossos desencontros e fico a planejar uma forma de te ter perto, te ter por inteiro. Quero o teu cheiro se misturando com o meu, quero a tua boca e o teu riso, quero os teus olhos em mim, quero as tuas mãos a desvendar cada milímetro do meu corpo. Quero a tua alma.

Talvez deseje demais, mas nada é tão sublime quanto te ter perto, atento. O teu riso solto e as tuas gracinhas me deixam com a cara de boba. A tua voz me embriaga e embala nessa ciranda doida, nesse esconde-esconde infindo. Todas as músicas que ouço te trazem perto. Ganho asas ao lembrar de ti e navego como uma argonauta por esses caminhos tortuosos que a vida nos coloca. És meu Velo de Ouro.


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