30 de julho de 2009

Soparia

Sinto uma alegria desconcertante,
Carrego na face a felicidade,
Anseio pelo toque, cheiro ou afago,
Trago no peito a vontade de ter.
Daí o sorriso sai naturamente,
O espelho berra que há algo diferente,
Os amigos já perguntam por qual nome que essa felicidade atende.
Até a poesia já brota fácil...
O que dirá o céu que se faz tema recorrente?
É amor de brisa leve,
É amor como a sopa que aguardo.
É amor sereno que se agiganta,
É amor que toma os sentidos e cresce antes de mais nada.
É amor que brota e atropela.
Chegou e não pediu licença,
Já ama sem ter tocado,
É amor torto, meio bicho do mato,
É amor do riso e do abraço,
É amor de gente que teima em sentir.

Liliane Oliveira
27 de Julho de 2007

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