A dúvida mora em mim. Acredito que em todo ser humano, afinal ela que nos move e pulsa o nosso espírito para a busca daquilo não sabemos o que é e, muito menos, o que nos espera. Vivo na tênue linha da partida e da chegada. Vou tateando e tentando desvendar meu próprio destino. Tenho medo, não nego! Vou nessa busca com o espírito mais que armado, tenho dúvidas de meus próximos passos. Sou valente, mas tenho um tantinho de juízo! Bravura sem receio é irresponsabilidade. Vou à caça com a bravura necessária para o primeiro passo, para desembainhar a espada, para apertar o gatilho. Também vou para bater em retirada e agredir como defesa, sou boa nisso... Por vezes saio de uma caçada que foi proveitosa, mas não consigo controlar o sentimento de vazio, de algo que não consegui, algo que nem sei o que é. A dúvida mora em mim.
Liliane Oliveira
19 de novembro de 2008
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