Lula de novo!!!
29 de outubro de 2006
Comédia Romântica
Acho que só agora eu começo a perceber
Tudo o que você me disse
Pelo menos o que eu lembro que aprendi com você
Está realmente certo
Bem mais certo do que eu queria acreditar
Você gosta mesmo de mim
Se arriscando a me perder assim
Ao me explicar o que eu não quero ouvir
Ainda não estou pronto para saber a verdade
Ou não estava
Até uma estação atrás
Acho que só agora começo a ver
Que tudo que você me disse
É o que você gostaria que tivessem dito pra você
Se o tempo pudesse voltar dessa vez
Sou o mesmo e serei eu mesmo então
E não há nada de errado comigo, não
Não, não, não
Não preciso de modelos
Não preciso de heróis
Eu tenho meus amigos
E quando a vida dói
Eu tento me concentrar
Num caminho fácil
Sou eu mesmo e serei eu mesmo então
E eu queria que o tempo
Pudesse voltar dessa vez
Oh yeah
(Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá / Legião Urbana - Uma Outra Estação)
Tudo o que você me disse
Pelo menos o que eu lembro que aprendi com você
Está realmente certo
Bem mais certo do que eu queria acreditar
Você gosta mesmo de mim
Se arriscando a me perder assim
Ao me explicar o que eu não quero ouvir
Ainda não estou pronto para saber a verdade
Ou não estava
Até uma estação atrás
Acho que só agora começo a ver
Que tudo que você me disse
É o que você gostaria que tivessem dito pra você
Se o tempo pudesse voltar dessa vez
Sou o mesmo e serei eu mesmo então
E não há nada de errado comigo, não
Não, não, não
Não preciso de modelos
Não preciso de heróis
Eu tenho meus amigos
E quando a vida dói
Eu tento me concentrar
Num caminho fácil
Sou eu mesmo e serei eu mesmo então
E eu queria que o tempo
Pudesse voltar dessa vez
Oh yeah
(Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá / Legião Urbana - Uma Outra Estação)
Hora do Adeus
Cansei de sentir
Cansei de lutar por isso
Cansei de querer só isso
Agora a mudança chega
Os ares novos tomam conta da casa
Refrescam as flores do vaso
Refrescam a alma do dono
Agora o novo se aproxima
As certezas não passam de suspeitas
Agora devo descobrir novas alturas
Agora vou descobrir novos reflexos
Agora acho que vou descansar
As lutas foram desgastantes
As lembranças ainda estão frescas
Mas logo, logo passa
E em seu esteio ficará um vago cheiro de flores
Flores que deram frutos
Frutos que foram abortados
Mas logo, logo passa.
Que venham as mudanças!
Liliane Oliveira
Salvador, 29 de outubro de 2006
Cansei de lutar por isso
Cansei de querer só isso
Agora a mudança chega
Os ares novos tomam conta da casa
Refrescam as flores do vaso
Refrescam a alma do dono
Agora o novo se aproxima
As certezas não passam de suspeitas
Agora devo descobrir novas alturas
Agora vou descobrir novos reflexos
Agora acho que vou descansar
As lutas foram desgastantes
As lembranças ainda estão frescas
Mas logo, logo passa
E em seu esteio ficará um vago cheiro de flores
Flores que deram frutos
Frutos que foram abortados
Mas logo, logo passa.
Que venham as mudanças!
Liliane Oliveira
Salvador, 29 de outubro de 2006
23 de outubro de 2006
Mais uma gota
Somos ideais
Nunca seremos realmente quem somos
Somos o que parecemos ser
Sou aquilo que imagina e és aquilo que imagino.
Somos trilhos de uma estrada de ferro
Nunca nos tocaremos
Seguiremos até o fim em paralelo.
Não sou somente o que imaginas
Não és exatamente o que sinto.
Não somos donos de nossas imagens
Ainda mais com a distância dos trilhos
desta estrada de ferro a nos separar.
Tenho medo do silêncio
Ele é primo da distância
O mundo cabe num instante de silêncio.
O silêncio vem acompanhado da dúvida -
E está corrói e engana.
Tenho medo dos seus olhos
Não desejo que eles sejam diferentes
do que me foi permitido imaginar.
Teu rosto, teu cheiro, tua voz
Encontro-te em meus pensamentos
Mas tenho medo de não encontrar-te em ti
E talvez só te encontrar em mim.
Te vejo numa bela poesia,
Numa linda canção, numa bela paisagem
És meu Zahir
Mas tenho medo de só te encontrar em mim,
Tenho medo de só me encontrar em ti.
Liliane Oliveira
Salvador, 14 de outubro de 2006
"Sentir é pensar sem idéias" - Fernando Pessoa
Nunca seremos realmente quem somos
Somos o que parecemos ser
Sou aquilo que imagina e és aquilo que imagino.
Somos trilhos de uma estrada de ferro
Nunca nos tocaremos
Seguiremos até o fim em paralelo.
Não sou somente o que imaginas
Não és exatamente o que sinto.
Não somos donos de nossas imagens
Ainda mais com a distância dos trilhos
desta estrada de ferro a nos separar.
Tenho medo do silêncio
Ele é primo da distância
O mundo cabe num instante de silêncio.
O silêncio vem acompanhado da dúvida -
E está corrói e engana.
Tenho medo dos seus olhos
Não desejo que eles sejam diferentes
do que me foi permitido imaginar.
Teu rosto, teu cheiro, tua voz
Encontro-te em meus pensamentos
Mas tenho medo de não encontrar-te em ti
E talvez só te encontrar em mim.
Te vejo numa bela poesia,
Numa linda canção, numa bela paisagem
És meu Zahir
Mas tenho medo de só te encontrar em mim,
Tenho medo de só me encontrar em ti.
Liliane Oliveira
Salvador, 14 de outubro de 2006
"Sentir é pensar sem idéias" - Fernando Pessoa
3 de outubro de 2006
Meu eco deixou de funcionar...
Meu eco deixou de funcionar... Talvez minha caverna tenha ficado rasa.
Vai saber!
Estou com saudade de ser o rio que Narciso se olhava, mal sabendo ele que quem se via por seus olhos era eu!
Engraçado como conseguimos nos ver através das pessoas que nos rodeiam... Nem sempre nossa imagem nos pertence e muitas vezes nos surpreendemos com nosso reflexo apontado. Quem sabe estamos próximos demais para saber qual nosso tamanho real...
Até daqui a pouco!
Vai saber!
Estou com saudade de ser o rio que Narciso se olhava, mal sabendo ele que quem se via por seus olhos era eu!
Engraçado como conseguimos nos ver através das pessoas que nos rodeiam... Nem sempre nossa imagem nos pertence e muitas vezes nos surpreendemos com nosso reflexo apontado. Quem sabe estamos próximos demais para saber qual nosso tamanho real...
Até daqui a pouco!
Porque era ela, porque era eu
.
.
.
Eu não sabia explicar nós dois
Ela mais eu, por que eu e ela
Não conhecia poemas
Nem muitas palavras belas
Mas ela foi me levando
Pela mão
Íamos tontos os dois assim ao léu
Ríamos, chorávamos sem razão
Hoje, lembrando-me dela
Me vendo nos olhos dela
Sei que o que tinha de ser se deu
.
.
.
(Chico Buarque/2006/Carioca)
.
.
Eu não sabia explicar nós dois
Ela mais eu, por que eu e ela
Não conhecia poemas
Nem muitas palavras belas
Mas ela foi me levando
Pela mão
Íamos tontos os dois assim ao léu
Ríamos, chorávamos sem razão
Hoje, lembrando-me dela
Me vendo nos olhos dela
Sei que o que tinha de ser se deu
.
.
.
(Chico Buarque/2006/Carioca)
Assinar:
Postagens (Atom)